A empresa americana escondeu um enorme derramamento de óleo no Golfo do México por 14 anos

O terrível derramamento de óleo no Golfo do México em abril de 2010 foi amplamente divulgado na imprensa e atraiu a atenção do público. Em seguida, a explosão na plataforma de petróleo causou o vazamento de mais de 5 milhões de barris de petróleo, o que levou a tremendas conseqüências para o ecossistema marinho. Mas poucas pessoas sabem que no mesmo Golfo do México há quase 15 anos, outro drama ambiental vem se desenrolando. Estamos falando de um vazamento de petróleo, que continuou desde o momento em que a plataforma de inundação, de propriedade da Taylor Energy, foi inundada em 2004 como resultado de um furacão.

A mineração foi realizada em uma plataforma localizada a 14 km da costa dos EUA, na plataforma marítima. Mas após o trágico incidente, a empresa fez todos os esforços para evitar publicidade e ações inevitáveis ​​nesses casos. Por um longo tempo, a administração conseguiu esconder o fato de que cerca de 700 barris de petróleo caem nas águas do Golfo do México todos os dias. Curiosamente, eles só conseguiram detectar um vazamento de hidrocarboneto em 2010, depois que os ambientalistas começaram a monitorar de perto o estado da baía em conexão com os eventos descritos acima e a explosão de outra plataforma. Nesse ponto, descobriu-se que havia problemas mais do que suficientes na baía. Mas a verdadeira extensão da catástrofe ficou conhecida apenas recentemente.

As maiores catástrofes ecológicas do petróleo na história do Golfo do México

Longos litígios aguardavam a empresa, enquanto o petróleo continuava fluindo para a baía. Somente em maio deste ano começou a receber relatos de que estavam sendo tomadas medidas na baía com o objetivo de coletar os derivados de petróleo. Perto da Louisiana, foram instaladas armadilhas para coletar parcialmente a água contaminada e enviá-la para processamento adicional. Como a Taylor Energy há muito oculta as emissões acidentais de petróleo, os ambientalistas não têm dados precisos sobre a extensão do desastre. Mas, a julgar pelos dados disponíveis, os especialistas sugeriram que, nos últimos 14,5 anos desde o desastre, 1,5 a 3,5 milhões de barris de petróleo caíram no golfo. Mas como o vazamento ainda não foi eliminado, os danos desse acidente poderão em breve ser iguais aos resultados da explosão da plataforma Deepwater Horizon que ocorreu em 2010.

Incêndio na plataforma petrolífera do horizonte profundo 2010

Os ambientalistas observam que a área de água do Golfo do México não é o melhor lugar para colocar plataformas de produção de petróleo. O fato é que dezenas de ciclones tropicais passam aqui anualmente, alguns dos quais se transformam em furacões reais. São eles que representam a principal ameaça às plataformas que, tendo sido vítimas dos elementos, levam à poluição das águas da baía com derivados de petróleo. Mas, infelizmente, os benefícios econômicos no mundo moderno prevalecem sobre o senso comum, e vários depósitos pertencentes aos EUA e ao México vizinho estão sendo desenvolvidos no Golfo.

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